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Animais extintos, 17 espécies que desaparecem nos últimos séculos

No vasto panorama da vida selvagem, não podemos ignorar uma triste realidade: a extinção de espécies. Além disso, ao longo dos últimos séculos, as atividades humanas têm acelerado o ritmo da perda irreparável de inúmeras formas de vida. Neste artigo, vamos explorar 17 animais extintos que desapareceram ao longo dos últimos séculos. Ademais, destacaremos a importância de preservar a biodiversidade e aprender com os erros do passado.

Lista de animais extintos, os mais conhecidos:

  1. Dodô (Raphus cucullatus):
    Os humanos caçaram indiscriminadamente o dodô, uma ave não voadora originária da ilha Maurícia, e destruíram seus habitats, levando à sua extinção por volta do século XVII.
  2. Tigre-da-Tasmânia (Thylacinus cynocephalus):
    Em virtude de caça intensa e a competição com animais introduzidos pelos colonizadores europeus levaram à extinção do tigre-da-Tasmânia, o maior carnívoro marsupial da Austrália, em 1936.
  3. Tigre-de-Bali (Panthera tigris balica):
    Além disso, a perda de habitat e os conflitos com humanos resultaram na extinção do tigre-de-Bali, uma das três subespécies de tigres nativas da Indonésia. O último registro confirmado data de 1937.
  4. Quagga (Equus quagga quagga):
    Os humanos caçaram a quagga, uma subespécie de zebra da África do Sul, por sua carne e pele, declarando-a extinta em 1883.
  5. Moa Gigante (Dinornis):
    Por causa de caça e a introdução de predadores não nativos, como ratos e cães, dizimaram as populações de moa gigante, uma das maiores aves que já existiram e endêmicas da Nova Zelândia, por volta do século XV.

Animais extintos, menos conhecidos:

  1. Rinoceronte-de-java (Rhinoceros sondaicus):
    A caça furtiva e a perda de habitat devido à expansão agrícola resultaram na extinção do rinoceronte-de-java, habitante das florestas tropicais do sudeste asiático. O último exemplar conhecido foi avistado em 2010.
  2. Tartaruga Gigante de Pinta (Chelonoidis abingdonii):
    Conhecido como “Solitário George”, esse exemplar habitava a ilha de Pinta, nas Ilhas Galápagos, e tornou-se o último de sua espécie, falecendo em 2012 por conseqüência da introdução de espécies invasoras e à exploração descontrolada.
  3. Alce Irlandês (Megaloceros giganteus):
    Os humanos pré-históricos caçaram excessivamente o alce irlandês, que habitava a Europa durante o Pleistoceno, levando-o à extinção por volta de 7.700 anos atrás.
  4. Pássaro-Lira (Menura tyawanoides):
    A perda de habitat e a predação por animais introduzidos resultaram na extinção do pássaro-lira, originário da Austrália, no início do século XX.
  5. Golfinho do Rio Yangtze (Lipotes vexillifer):
    O golfinho do rio Yangtze, uma espécie exclusiva do rio chinês, foi vítima da poluição, pesca excessiva e construção de barragens, sendo possivelmente extinto desde 2007.

Os menos populares:

  1. Baiji (Lipotes vexillifer):
    Os humanos poluíram, pescaram excessivamente e construíram barragens no rio Yangtze, levando à extinção do baiji, um golfinho de água doce, possivelmente desde 2007.
  2. Tigre de Java (Panthera tigris sondaica):
    Por conseqüência caça e a perda de habitat resultaram na extinção do tigre de Java, nativo da ilha de Java, Indonésia, com o último avistamento confirmado ocorrendo em 1972.
  3. Gastrópode de Rodrigues (Partula faba):
    Em resumo, a introdução de predadores não nativos e a destruição do habitat levaram à extinção do gastrópode de Rodrigues, um caracol endêmico da ilha Rodrigues, no Oceano Índico, com o último indivíduo registrado em 2007.
  4. Arara-Azul-de-lear (Anodorhynchus leari):
    A caça ilegal, bem como o tráfico de animais silvestres e a degradação do habitat levaram à extinção da arara-azul-de-lear, endêmica do Brasil, com apenas alguns exemplares sobrevivendo em cativeiro.
  5. Tilacino (Thylacinus cynocephalus):
    A caça intensa, a competição com animais introduzidos e a doença levaram à inesperadamente extinção do tilacino, também conhecido como lobo-da-Tasmânia ou tigre-da-Tasmânia, na Austrália, com o último exemplar conhecido morrendo em cativeiro em 1936.
  6. Sapo Dourado de Montverde (Incilius periglenes):
    A perda de habitat e uma misteriosa doença fúngica conhecida como quitridiomicose certamente contribuíram para a rápida extinção do sapo dourado de Montverde, endêmico da Costa Rica, com a última aparição registrada em 1989.
  7. Arara-Azul-da-ilha-de-Guam (Cyanoramphus zealandicus):
    A predação por espécies invasoras e a degradação do habitat levaram à extinção da arara-azul-da-ilha-de-Guam, endêmica da ilha de Guam, no Pacífico, com o último avistamento confirmado ocorrendo de fato em 1968.

Conclusão

A história desses animais extintos serve principalmente como um lembrete sombrio do impacto devastador das atividades humanas sobre a biodiversidade do nosso planeta. Todavia, é crucial aprender com esses erros e redobrar os esforços para proteger e conservar as espécies que ainda temos. Assim sendo, somente através da conscientização, preservação de habitats e medidas de conservação eficazes podemos esperar evitar futuras extinções e garantir um futuro sustentável para todas as formas de vida na Terra.

Danilo Cavalcante

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