O Tribunal Superior Eleitoral (TSE) está analisando um recurso apresentado pela defesa do ex-deputado Deltan Dallagnol (Podemos-PR) desde sexta-feira, 8, contra a decisão unânime da corte que cassou o mandato do político paranaense. Até o momento, o placar está em 3 a 0 contra o ex-procurador, com votos dos ministros Benedito Gonçalves, Alexandre de Moraes e Carmen Lúcia.
Em maio, o TSE decidiu, por unanimidade, que Deltan Dallagnol havia fraudado a Lei da Ficha Limpa ao solicitar sua exoneração do cargo de procurador da República no Ministério Público para evitar um julgamento no Conselho Nacional do Ministério Público. Na época, Dallagnol era alvo de 15 procedimentos que poderiam levar a um Processo Administrativo Disciplinar (PAD). Os ministros consideraram que o ex-coordenador da Lava Jato havia frustrado a aplicação da lei, o que poderia impedi-lo de concorrer nas eleições de 2022.
O julgamento começou em formato de plenário virtual e continuará até 14 de setembro. Caso mais um dos sete ministros do TSE vote pela rejeição do recurso, a maioria estará formada contra o pedido da defesa. Nesse formato, os ministros podem emitir seus votos online, sem a necessidade de debate presencial.
Essa análise do recurso é de grande importância, pois poderá impactar significativamente o futuro político de Deltan Dallagnol e suas possíveis aspirações eleitorais.
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