O estado de São Paulo se prepara para enfrentar um período de estiagem com maior risco de incêndios florestais entre junho e outubro. Fatores climáticos e ambientais indicam a possibilidade de aumento de focos de queimadas em relação aos últimos anos.
O tempo seco e o acúmulo de matéria orgânica nos solos criam condições favoráveis para a propagação de incêndios. A biomassa acumulada, proveniente do período chuvoso e da redução de incêndios, pode servir como “combustível” para queimadas.
Além disso, o cenário da estiagem aponta para altas temperaturas e baixa umidade, devido a um sistema de alta pressão que bloqueará a entrada de frentes frias. Massas de ar continhas sem umidade marítima propiciam a propagação do fogo.
Embora o clima e o solo contribuam para a ocorrência de incêndios, o principal fator causador é a ação humana. A soltura de balões, bitucas de cigarro e queima ilegal de vegetação são responsáveis pela maioria dos incêndios.
Para combater o problema, o governo estadual lançou a Operação SP Sem Fogo, que conta com ações de prevenção e combate. Entre as medidas preventivas, estão a construção de aceiros, faixas em que a vegetação é retirada para evitar a propagação do fogo.
A Fundação Florestal, responsável pelas unidades de conservação do estado, atua na construção de aceiros e promove ações de educação ambiental. Além disso, o governo contrata bombeiros civis temporariamente para reforçar o combate a incêndios.
A Defesa Civil também realiza treinamentos para capacitar agentes municipais na prevenção e combate a incêndios florestais. A operação SP Sem Fogo conta com a colaboração de diversos órgãos, incluindo Corpo de Bombeiros, Polícia Militar Ambiental e CETESB.
Deixe um comentário